26/12/2009

10 After Party

10 anos - lançamento de publicação online e performances várias :-) dia 3 de Janeiro de 2010, Senhorio, R. Duque de Loulé 239, 2º. Porto 17:00. Todos à caldeira!!!!

10/12/2009

Renata Sancho - Na Rodagem de “Nuit de Chien”


Na Rodagem de “Nuit de Chien”

de Renata Sancho
Projecção de filme e conversa com a realizadora


Uma proposta de Alexandra Ferreira e Bettina Wind

no âmbito do ciclo “Restos, rastos e traços”

-- Entrada livre, lotação limitada --


Terça-feira 8 de Dezembro, 19h00

Atelier Real

Rua Poço dos Negros nº55, Lisboa


"A documentação dos processos de trabalho tem sido o mote para alguns dos meus documentários desde "Direcção:Escultura"(1998) e constitui o campo de trabalho que mais tenho explorado nos últimos anos. Interessa-me observar e documentar os processos criativos quer sejam de um escultor, de um pintor, ou neste caso, de um realizador. Na rodagem de "Nuit de Chien" é um registo da rodagem do filme "Nuit de Chien" de Werner Schroeter. "Nuit de Chien" é uma adaptação do romance de Juan Carlos Onetti "Para esta noche" e foi produzido pela Clap Filmes/Paulo Branco. As filmagens decorreram no Porto entre Março e Maio de 2008. Este documentário constitui um registo do processo de construção de um filme na fase de rodagem e sobretudo do trabalho de ensaios e empenho na direcção de actores de W. Schroeter. Ao longo de 25 dias acompanhei as filmagens nocturnas e no final gravei uma conversa com o realizador, da qual apresentarei alguns excertos. Iremos assistir a uma pequena montagem que incide nos preparativos, encenações até à rodagem do próprio plano."

Renata Sancho nasceu em 1973 em Lisboa, onde vive e trabalha. Desde 1997 trabalha como realizadora, montadora e anotadora. Estudou Ciências da Comunicação na FCSH/UNL, especializando-se na área de Cinema. Realizou os seguintes filmes: "Camões" (2007), "Mercado do Bollhão" (2003); "Paisagem"(2001); "Julião Sarmento - Flashback"(2000); "Direcção:Escultura" (1998) e "ICI" (1997).

Esta apresentação faz parte de Archive Extended [Arquivo Expandido], uma série de apresentações de trabalhos e de conversas moderadas por Alexandra Ferreira e Bettina Wind. No âmbito da residência inserida no ciclo “Restos, rastos e traços / Práticas de documentação na criação contemporânea”, Alexandra Ferreira e Bettina Wind convidaram artistas a apresentar os seus trabalhos e a expor as suas reflexões sobre as relações entre documentação, arquivo, ficção e processo de produção. As sessões – entendidas como uma extensão ao vivo do “Gabinete Audiovisual” do Atelier Real – consistem em projecções ou apresentações de obras acabadas ou em curso e proporcionam conversas e debates com o público.

Os artistas convidados são:


Yael Bartana (na ausência da artista, será projectado o filme Summer Camp), dia 8 de Dezembro, 19h00.

Renata Sancho, dia 15 de Dezembro, 19h00.

Pedro Barateiro, dia 22 de Dezembro, 19h00.

Pedro Lagoa, dia 5 de Janeiro de 2010, 19h00.


Mais informações sobre o ciclo “Rastos, restos e traços” e sobre o Atelier Real: www.atelier-real.org

Mais informações sobre os nossos projectos: http://windferreira.blogspot.com



Atelier Real

Rua Poço dos Negros nº55

1200-336 Lisboa

T: 213909255


Ana Perez Quiroga

If I Can't Dance Tonight with the Otolith Group & Will Holder



15/12/2009, 20:00 hrs

Upcoming 'Tonight' features the Otolith Group & Will Holder. The event includes the screening of the film 'Otolith III' and the presentation of the book 'A Long Time Between Suns', followed by a conversation with Anjalika Sagar, Kodwo Eshun, Will Holder, Grant Watson and Frederique Bergholtz. Read more »

Frascati, Nes 63, Amsterdam
Bookings: +31 (0)20 626 68 66, tickets €10 (€7,50 discount)

About the Otolith Group & Will Holder
The Otolith Group was formed in 2002 by London-based artists Kodwo Eshun and Anjalika Sagar. Their works, which include 'The Otolith Trilogy' (2003-09), 'Inner Time of Television' (2007) and 'Nervus Rerum' (2008), have been exhibited in museums and biennials worldwide, including Tate Britain, Hayward Gallery, International Center of Photography and Documenta 12. In 2006, If I Can't Dance... co-produced the film 'Otolith II'. Read more »

Will Holder is a designer and writer based in London. He recently curated 'Talk Show' at the ICA, and is editor of 'FR DAVID', published by de Appel, Amsterdam. He is currently editing and designing a biography of American composer Robert Ashley (with Alex Waterman), and rewriting William Morris’ 'News from Nowhere (An epoch of rest)' into a guide for design education and practise set in 2135.

back to top

Otholith III
Informed by Satyajit Ray's unmade screenplay 'The Alien' (1967) and Pier Paolo Pasolini's 'Appunti per un film sull'India' ['Notes Towards a Film About India'] (1968), 'Otolith III' replays Ray's unrealised science fiction as a series of competing past potential futures, reanimating a cinematic concept marooned in history. According to its scenario, four of Ray’s principal protagonists - the Boy, the Industrialist, the Journalist, and the Engineer- attempt to locate their director, then cast their own characters from a range of figures appearing in disparate source footage, and at long last complete the film. 'Otolith III' is co-produced by The Showroom, Gasworks and Il Trifoglio Nero and is supported by a grant from Film London.

back to top

A Long Time Between Suns (2009)
'A Long Time Between Suns' is an archival assemblage that links the two stages of the exhibition by the same title that was the first solo show in London of The Otolith Group at Gasworks and The Showroom in 2009. 'A Long Time Between Suns' brings together the voiceover scripts of the three films with newly commissioned texts by T.J. Demos, Jean Matthee and Diana McCarty and texts already published by Mark Sinker and the Otolith Group. 'A Long Time Between Suns' has been designed by Will Holder and forms an archival assemblage that crosses a broad stratum of the Group’s practice in its intersection with the practices of interlocutors.

'A Long Time Between Suns' is co-published by Sternberg Press, Berlin/New York, The Showroom and Gasworks, London, MACBA, Barcelona, Fondazione Galleria Civica – Centro di Ricerca sulla Contemporaneità di Trento, and If I Can't Dance, I Don't Want To Be Part Of Your Revolution.

back to top

If I Can't Dance Tonight is generously supported by the Mondriaan Foundation, SNS Reaalfonds, Amsterdams Fonds voor de Kunst and Prins Bernhard Cultuurfonds.

the jungle is a skyskraper
10/12/2009, 19:00 hrs, at M HKA

The performance the jungle is a skyscraper by Stefanie Seibold and Teresa Maria Diaz Nerio, revolves around the costume politics of Sun Ra and the Arkestra. Sun Ra (1914 – 1993) was an African-American jazz composer, musician, poet, philosopher and leader of the Arkestra, and a pioneer of Afrofuturism whose unconventional lifestyle and eclectic music brought him both fame and notoriety. The political motive behind his and the Arkestra’s musical performance concept was to literally incorporate the alienation to which they were subjected as a result of their blackness and project themselves into a beyond, that is, into outer space. In this performance concepts like consonance and dissonance, the known and the unknown are consequently renegotiated within the objects and unfoldings of the mis-en-scène, to be newly combined, presenting surfaces, textures and materials as the locus of the political. The performance will be part of the exhibition 'Textiles, Art and the Social Fabric'. Read more »

the jungle is a skyscraper is a co-production of If I Can't Dance, I Don't Want To Be Part Of Your Revolution and M HKA, Museum of Contemporary Art in Antwerp.

04/12/2009

PANDORA'S B


BAC! 10.0 INTERNATIONAL FESTIVAL OF CONTEMPORARY ART IN BARCELONA X EDITION --- PANDORA'S B.

CCCB / Centre de Cultura Contemporania de Barcelona

December 01 2009 - January 03 2010
http://www.lasanta.org/
online version of the 150 pages catalogue:
http://www.lasanta.org/web/index.php?/news/catalog-bac-09/

more info:
http://www.videoartworld.com/data/bulletins/Indomitable-Women-at-BAC-10.0.html
http://www.lasanta.org/web/
http://www.lasanta.org/web/index.php?/news/bac-cam-09/
http://www.lasanta.org/web/index.php?/news/bac-center-09/

Indomitable Women at BAC 10.0
Dec. 04 2009 - Jan. 07 2010

Curated by Macu Morán, the Indomitable Women exhibition gathers a selection of audiovisual artworks developed within the past four decades, in an attempt to glimpse the ethereal something that is abackdrop to the feminine artistic praxis. Homage to those passionate
artists who fearlessly redefine contemporary aesthetic and thought, taking us all towards new futures, conceived for an advanced, dynamic and multi-faceted society.

Venues: Fundació Joan Miró, Montjuic Park andCCCB ·Centre de Cultura Contemporania de Barcelonac/ Montealegre, 5, 08001, Barcelona, Spain
http://www.lasanta.org/

Pioneering Works Homage: THE HISTORIC CUT

- Maya Deren: At Land, 1944, 15'17'', Ukraine/U.S.A.
- Carolee Schneemann: Fuses, 1964-1967, 29'51'', U.S.A.
- Judy Chicago: Atmospheres: Duration Performances with Fireworks, 1969-1974, 14'21'', U.S.A.
- Yoko Ono: Freedom, 1972, 60'', Japan / U.S.A.
- Beryl Korot: Lost Lascaux bull, 1973, 4'10'', U.S.A.
- VALIE EXPORT: Remote… Remote, 1973, 9'55'', Austria
- Joan Jonas: Glass Puzzle, 1974, 17'27'', U.S.A.
- Ana Bella Geiger: Passages Passagens, 1974, 9'30'', Brazil
- Colette: Justine and the boys, 1979, 18' 13'', Tunizia / U.S.A.
- Orlan: Mesu-rage d'institucion. Mesu-rage du Musée Saint-Pierre, 1979, 17' 30'', France
- Marisa González:Domestic scene with a green worm, 1984, 7' 15'', Spain
- Guerrilla Girls: Guerrilla Girls, 1985-2007, 3' 30'', U.S.A.
- Ximena Cuevas: Antes de la T.V., 1985, 1' 43'', Mexico
- Joan Logue: 30 Seconds Portraits, 1980, 6' 01'', U.S.A.
- Suzanne Lacy: Learn where the meat comes from, 1976, 14'25'', U.S.A.
- Lynn Hershman: Confession of a Chamaleon, 1986, 10'00'', U.S.A.
- Paloma Navares: Els banyets, 1987, 1'40'', Spain
- Dara Birnbaum: Canon: Taking to the Street, 1990, 10'00'', U.S.A.
- Tracey Moffat: Heaven, 1990, 28'00'', Australia
- Coco Fusco: The Couple in the Cage: A Guatinaui, 1993, 31'00'',Cuba / U.S.A.
- Terry Berkovitz: Backseat, 1994, 21' 49'', U.S.A.
- Amy Greenfield: MuseIC of the BODy, 1994, 10'20'', U.S.A.
- Angie Bonino: The Wall, 1996, 1'30'', Peru/Italy
- Maria Fernanda Cardoso: Cardoso Flea Circus, 1996 , 8'00'', Colombia
- Mariko Mori: Miko No Inori, 1996, 14'50'', Japan / U.S.A.
- Martha Rosler: The Road to NAFTA, 1997, 10'00'', U.S.A.
- Beth Moyses: Dia a Dia, 1998 -1999, 6'52'', Brazil
- Dora García: Heartbeat, 1999, 5'24'', Spain
- Jenny Marketou: Dear Lady M., 1995-2009, 3'59'', Greece
- Ana de Alvear: Mood Landscapes - Reloaded, 1998, 3'00'', Spain
- Sigalit Landau: Three man hula, 1999, 1'36'', Israel


Festival Selections:
- Ester Achaerandio: Interview, 2007, 5'00'', Spain
- Grimanesa Amoros: Preocupacion, 2008, 1'22'', Peru/U.S.A.
- Paula Anta: Risoletto, 2007, 4'30'', Spain
- Carmen Arrabal: Troublee / Tsunami, 2009, 4'53'', Spain
- Gloria Arteaga: Recycle city, 2007, 5'00'', Peru
- Cristina Artola: Ages and Death, 2008, 4'26'', Spain
- Lidia Benavides: Galactoforo, 2007, 4'47'', Spain
- Patricia Betancur: Yo amo… , 2008, 5'00'', Uruguay
- Roxanne Billamboz: How to disappear brightly, 2007, 4'25'', France
- Raquel Bravo: Scenario#2, 2008, 5'00'', Spain
- Johanna Bruckner: The Gestual Abject: Myspacedotcom, 2009, 5'00", Germany
- Patricia Bueno: Yours is the Kingdom, 2007, 5'00'', Peru
- Beatriz Caravaggio: Entrevista a un hombre blanco, 2009, 1'20'', Spain
- Laura Celada: Anubis (a mith de_construction), 2009, 4'57'', Spain
- Marcela Cernadas: Rosa, 2008, 1'07'', Argentina
- Izumi Chiaraluce: Lou, 2009, 5'00'', Japan/Italy
- Maria Jose Chinchilla: Transformacion, 2008, 5'00", Spain
- Heroinas de la Cultura: Notes from Neverland, 2007, 5'00'', Spain
- Ana DeMatos: King Racing Girls, 2007, 2'44", Spain
- Begoña Egurbide: La habitación silenciosa, 2007, 3'19'', Spain
- Carmen Esplá: Rain, 2007, 3'00'', Spain
- Mari Carmen García Maheredo: Paiting Nature, 2008, 3'05'', Spain
- Regina Jose Galindo: Confession, 2007, 2'22'', Guatemala
- Chus Garcia-Fraile: Running, 2009, 2'43'', Spain
- Amparo Garrido: Don't say anything, 2008, 2'37, Spain
- Nuria Gil: Latinoamerica, 2008, 3'35'', Spain
- Anna Gimein: Maria, 2007, 4'08'', Russia/U.S.A./Spain
- Heide Hatry: Expectations, 2007, 2'47'', Germany
- Olga Kisseleva: My double Life, 2008, 2'57'', Russia
- Hye Rim Lee: Crystal City Spun 2008, 2007, 3'15", Korea
- Jin Lee-Kyung: Total Music I & II, 2006, 4'46'', Korea
- Glenda León: Inner Sea, 2006, 1'20'', Cuba
- Francesca Llopis: The virtuosity of giving me pleasure, 2007, 5'00'', Spain
- Laila Lobo: Séquiéneres (autoportrait in color), 2007, 3'00'', Spain
- Cristina Martin Lara: Landpartie If, 2008, 1'40'', Spain
- Sabine Massenet: Bande Annonce, 2009, 4'06'', France
- Laura Mergoni: Tombola, 2009, 4'05'', Italy
- Macu Moran: When wild insticts revive, predator sharpens the knife, 2007, 4'00'', Spain
- Post Op: Implants, 2006, 5'00'', Spain
- Funda Ozgunaydin: Displacement of culturalself, 2008, 4'10'', Turkey
- Teresa Puppo, Gabriela Larrañaga, Graciela Taquini: Secrets, 2007, 5'00'', Uruguay/Argentina
- Enriqueta Rocher: Under the skin, 2009, 4'32'' , Spain
- Eva Rohweder: Intervention I, 2009, 2'21'', Germany
- Alejandra Rotondi, Lorena Mendez: Cosas de Mujeres, 2009, 3'11'', Argentina
- Ana Luisa Sanchez-Law: Navigator, 2009, 3'13'', Panama
- Eva Sanchez: Yo no soy bonita, ni lo quiero ser, 2009, 2'05'', Spain
- Dafna Shalom: Arvit (Evening pray), 2008, 4'23", Israel
- Jacklyn Soo: Songs of innocence, 2008, 3'15", Singapore
- Evelin Stermitz: Table Talk, 2008, 2'34’’, Austria
- Rosalin Suero Castillo: Drag Line, 2006, 1'26", U.S.A.
- Mariana Vassileva: Definition, 2006, 2'10'', Bulgary


Exposición central en:
CCCB - Centre de Cultura Contemporània de Barcelona
www.cccb.org

PARTICIPAN: Linda Aloysius, Stefanie Herr, Sandrine B Skellie, Ares Molins i Masat, Ariadna Arnés, Alejandra Garrido Becerra, Ana Alvarez-Errecalde, Ana Cardim, Antonia Cruz Subercaseaux, Ana Teresa Vicente, Carla Cabanas, Cata. González, Diana Martin Lapeña, Dozza & Lehmann, Gloria Royo Sanchis, Jacqueline Aeberhard, Lourdes Carcedo de Sebastián, Maider Mendaza, Maria Cecilia Avendaño Bobillier, Marita Contreras, Marta Torrent, MissAlessia, Nihal Mumcu, Paola de Grenet, Patricia Reis, Rosa Feliu Atienza, Barbara Sanchez Barroso, Eva Vázquez Abraham, Hanamaro Chaki, Mariana Najmanovich, Fabiola Hernández Rodríguez, Patu Tifinger / Jane Sacco, Pilar Barrios Varela, Françoise Vanneraud, Las Taradas (Mariaema Soler y Marta Fuertes), Lola Sandoval Ricart, Loretta Firmani S., Lula Goce, Sonia Carballo Socataba, Carmen García Huerta, Equipo Falso (Alfonso Fábrega y Alejandro Bedoya), Evelin Stermitz, Marta Jiménez Salcedo, Anavia, Anka Manshusen, Begoña Egurbide, Claudia Carrillo, Marta Amorós, Delphine Delas, Mariana Sarraute, Yapci Ramos, Valis C (Eduardo Infante), Carolina Diez-Cascón, Montse Campins Figueras, Agentemorillas, Tres perras, Mapi Gil, Remedios Sotillo Höhner (Javier Tles), Michelle Pinder, Magdalena Esteve, Antonia Ribiera Tur, Joana Paredes (Sixe), Mariluz (Pichiglas), Sra Woolman

Eulalia Valldosera


Following the extensive, anthological exhibition held at the Reina Sofia Museum in Madrid last February, the Spanish artist will present in Naples and in Rome new works where the acts of cleaning and erasing are again a central issue.

Her new performance Dependencia mutua renovates once more her statement on power relationships trough objects and our dependance upon them. This time she's not in action but rather behind the camera.

The artist asked a cleaning lady from the Ukraine to dust a statue of a Roman Emperor. The video was recorded at the Archaeological Museum in Naples where the large, marble statue of the Emperor Claudius represents not only a treasure from the past but a burden to the changing present on Italian culture. As she touches and cleans the masculine figure in a dominating position, the woman defies the intangible and obscure dimensions ofsymbols of power.

Through this metaphoric action, the artist questions the relationship between hegemonic and subordinate roles. She wonders if the contraposition between powerful and subordinate – between masculine and feminine – is present in our psyche at an unconscious level and reflects upon the relationship of reciprocal dependence according to which every role requires another in order to justify its very existence.

Her well-known flying objects, projections of objects reflected by rotating mirrors, will be installed in both venues. At the gallery in Rome, a hand, intent upon cleaning, moves freely along the walls of the gallery reflected by a rotating mirror. The exhibit space becomes a screen, and, in turn, a container; with this ironic gesture, the art gallery already filled with objects becomes the object on exhibit. Flying mirrors have become individual pieces, designed like intruders in a domestic environment.

Printed images and text on packages of consumer products have been manually erased as to reestablish our relationship with the object. Envases borrados show a testimonial practice that might help us to deconstruct our identity as consumers, tied to the old idea of subjectivity and uniqueness. Objects don't exist any more but products in a designed world. Using such humble action she posts a critical statement on the project of Modernity.

Eulalia Valldosera was born in 1963 in Barcelona where she lives and works. She has exhibited her works in important galleries and museums the world over, including the Reina Sofia in Madrid, the Museé d'Art Contemporain in Montreal, and the PS1 in New York. She has participated in the 2009 Lyon Biennial, the 2004 Sao Paulo Biennial, the 2001 Venice Biennial, the 1996 Sydney Biennal, the 1997 Biennials of Johannesburg and Istanbul, and the Skulptur Projeckts in Münster in 1997.

With the kindly support of Real Academia de España and Soprintendenza speciale per i beni archeologici di Napoli e Pompei.

NAPLES, Wednesday, 9 December, 2009

Limpieza
ROME, Friday 11 December, 2009

Studio Trisorio Napoli
Riviera di Chiaia 215
80121 Napoli
tel./fax: +39.081 414306
info@studiotrisorio.com

Studio Trisorio Roma
Vicolo delle Vacche 12
(Piazza del Fico)
00186 Roma
Tel./fax +39.06 68136189
roma@studiotrisorio.com

Contact: Laura Trisorio
info@studiotrisorio.com

www.studiotrisorio.com

until 28 February, 2010

03/12/2009

The Permanent Conference of Artistic Resources

The Permanent Conference of Artistic Resources is a Bildwechsel project that aims to record and to build up our knowledge about the situation of (women) artists in different countries e.g. how easy it is for women artists to visit / live / work in each country, what support is there, what alternatives exist, what networks and alternative structures are there (or can be invented), how can we support each other, what changes to our situations can we make, what is the role of groups. The project also explores the definitions and ideas of what it is to be an artist different countries. Alternative social, economic and organisational structures are a core theme of the project.

experiments in living

How:

through meetings, workshops, visits and exchanges, exploring the themes outlined above amongst ourselves and with other artists in our own communities, and on our travels, sharing skills and knowledge, inventing and building new structures, sharing information online, building up a resource of what we learn (online, in the archive, and by producing things)

The questions at the core of the work are:

* what is the situation for (women) artists in different countries

* what is the situation for visiting (women) artists

* what are the different possibilities (women) artists can take advantage of in their countries/cities etc

* what support systems are there

* what kind of things can you invent to help you

* what is the ‚idea’ of a (woman) artist

* how do we survive as artists

01/12/2009

Xornadas de arte: Xéneros na Arte

Pontevedra: 9 -11 de DECEMBRO de 2009

Lugar: Casa das Campás, hora: 20.00



-Mércores, 9 de decembro de 2009

“A perspectiva feminista na arte contemporánea. O caso de Montehermoso.”

Xabier Arakistain

Director do Kulturunea ‘Montehermoso’ de Vitoria-Gasteiz.


-Xoves, 10 de decembro de 2009

“A muller real versus a muller ideal a finais do século XIX.”

Erika Bornay Campoamor

Profesora de Historia da Arte na Universidade de Barcelona.



-Venres, 11 de decembro de 2009

“Intervencións feministas na(s) historia(s) da arte.”

Patricia Mayayo

Profesora de Historia da Arte na Universidade Autónoma de Madrid.


Xabier Arakistain aka ‘Arakis’

Como estudoso da Arte e como comisario de proxectos expositivos ten unha especial inquedanza e empeño en mostrar a arte desde unha perspectiva de xénero. Pensa que o feminismo é a última e máis influínte vangarda do século XX. Por iso insiste en destacar a visión feminista da producción artística que se destacou como arte feminista desde os anos sesenta do s. XX. Trátase dun movemento artístico apoiado por un movemento social. Todo arte é política, e neste caso serviu de revulsivo para que se desmontasen todos os estereotipos sobre as mulleres e que deixaran de estar minorizadas socialmente. A arte feminista tenta cuestionar a orde social e como se constrúe esa representación dentro da orde social. Ve unha experiencia liberadora na arte feminista e no propio feminismo, porque da unha explicación moi lóxica de como está organizado o mundo, e destaca a súa intención transformadora contaxiosa.

O Centro Cultural Montehermoso de Vitoria-Gasteiz, segue unha liña clara dentro da súa programación para promover proxectos relacionados co desenvolvemento dunha historiografía da arte feminista no estado español. O seu director. Arakistain, falará desta liña de traballo que xurde da conxunción de arte, cultura e sociedade, e que segue unha orientación antielitista, achegando as artes á cidadanía, combinando artes visuais coa publicidade, a moda, a música…En definitiva, arte para a igualdade.

-Responsable do calendario do Salón de Exposicións da Fundazioa Bilbao (2001-2003).

-Comisario das exposicións de arte:

‘Transexual Express’ en Bilbao, Barcelona, Budapest e A Coruña (1999, 2001-2002).

‘Guerrilla Girls, 1985-2000.’ (2001-2003)

‘SWITCH on the power! Ruido y políticas musicales’ en Vigo, Gran Canaria e Victoria-Gasteiz (2006-2007)

‘Kiss Kiss Bang Bang, 50 pasos en 40 anos de arte e feminismo’ en Bilbao (2007).

-Moderador dos debates sobre ‘Arte e Feminismo’ mantidos nos Encontros Internacionais de Expertos en Arte Contemporánea na Feira ARCO en Madrid (2003-2005), de onde resultou o Manifesto ARCO 2005

-Director do Kulturunea ‘Montehermoso’ de Vitoria-Gasteiz dende o 2007


Erika Bornay Campoamor

Profesora titular de Historia da Arte na Universidade de Barcelona. Os seus traballos de investigación e os seus ensayos versan sobre a iconografía da muller na pintura. Os títulos que acompañan esta reseña son dabondo elocuentes. A súa experiencia na novela levouna a facer ficción sen abandoar a reconstrucción de contextos históricos e artísticos veraces e sempre cunha visión crítica. (“Los diarios de Fiona Courtauld.” La Tempestad, Barcelona 2002. “Las historias secretas que Hopper pintó.” Icaria, Barcelona 2009). Destaca tamén a súa colaboración en diarios: “El País”, “La Vanguardia”. É membro da “Asociación Nacional e Internacional de Críticos de Arte”.

Neste relatorio, “A muller real versus a muller ideal a finais do século XIX”, convídanos a falar do tema obxecto dos seus últimos estudos, que buscan dar unha explicación aos cambios na temática e na representación destes dous tipos de iconografía. O tema o contextualiza historicamente para poñer de relevo que aspectos, que cambios sociais e políticos deron lugar a aparición dun tipo de muller real, que contraviña un ideal que só estaba no imaxinario masculino.

Obras publicadas sobre arte:

-Historia del arte del siglo XIX. Planeta, Barcelona 1988

-Aproximación a Ramón Casas a través de la figura femenina. Ausa, Sabadell 1992

-Cómo reconocer el arte del Neoclásico. Edunsa, Barcelona 1996

-Las Hijas de Lilith. La imagen de la femme fatale en el arte. Cátedra, Madrid 1990.

-La cabellera femenina. Un diálogo entre poesía y pintura. Cátedra, Madrid 1994.

-Las mujeres de la Biblia en la pintura del Barroco. Imágenes de la ambigüedad. Cátedra, Madrid 1998

-Arte se escribe con M de Mujer. Sd ediciones, Barcelona 2009


Patricia Mayayo

É profesora de Historia da Arte na Universidade Autónoma de Madrid. A súa investigación céntrase na historiografía feminista e na arte contemporánea. Con ela temos a oportunidade de repensar e reescribir outras posibles historias da arte, para poder chegar a ter unha visión completa da realidade artística, máis alá da evidente preponderancia masculina oficial.

Obras publicadas sobre arte :

-Louise Bourgueois. Nerea, Hondarribia 2002

-Historia de mujeres, historia del arte. Cátedra, Madrid 2003

-Frida Kahlo. Contra el mito. Cátedra, Madrid 2008

29/11/2009

18/11/2009

FeministizARTE – Festival de Arte Feminista


O Núcleo de Braga da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta - vai trazer a arte feminista à cidade. De 27 a 29 de Novembro de 2009, Braga será ponto de encontro para diversas expressões artísticas, num projecto pioneiro a nível nacional.
Neste sentido, o núcleo dispôs-se a reunir, no Museu Regional de Arqueologia Dom Diogo de Sousa, no Museu Nogueira da Silva e na Torre de Menagem e no Auditório Adelina Caravana do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, produtos artísticos de jovens criadores nacionais e internacionais das mais diversas áreas, relacionados com as temáticas feministas.

O FeministizARTE – Festival de Arte Feminista englobará exposições permanentes de livre acesso, contando com as participações de Ana Pereira, André Alves, Carla Cruz, Cristiana Miranda, Maciel Cardeira, Maria Lusitano Santos, Nádia Duvall, Poderiu, Renato Roque, Rosa Vaz, Suspiria Franklyn; e, apresentações pontuais com bilheteira, no auditório principal da Escola de Música Calouste Gulbenkian, de AbztraQt Sir Q, Carla Cruz, GATA (Grupo de Activismo e Transformação pela Arte), Flávio Rodrigues, Micaela Maia e Teresa Vila Verde.
A par destas, está agendada, para dia 28 de Novembro, uma tertúlia sobre Arte e Feminismos, no Museu Nogueira da Silva, com as presenças de Ana Gabriela Macedo, Ana Paula Canotilho, Angélica Lima Cruz, Cristiana Pena, Maria José Magalhães.
Para acompanhar esta iniciativa visite o blog: http://feministizarte.wordpress.com/. Neste espaço poderá encontrar o programa do festival, @s artistas, os locais onde decorrerão as actividades, bem como outras informações de relevo para que possa ficar a conhecer melhor esta iniciativa. Fazemos também algumas sugestões para estadia e alimentação, podendo os participantes do evento usufruir, nalguns casos, de tarifários especiais.

Contactos: http://mail.google.com/mail/h/k4u2kad0x4b5/?v=b&cs=wh&to=feministizarte@gmail.com ou http://mail.google.com/mail/h/k4u2kad0x4b5/?v=b&cs=wh&to=umarbraga@gmail.com
Para mais informações sobre o Núcleo de Braga da UMAR: http://umarbraga.wordpress.com/

17/11/2009

Camille Claudel


Camille Claudel
Torso de Clotho
Museu de Orsey Paris

13/11/2009

If I Can't Dance Tonight with Yael Davids



Learning To Imitate

Wednesay, 25 November, 20.00 hrs
Frascati, Nes 63, Amsterdam
Bookings: +31 (0)20 626 68 66, tickets €10 (€7,50 discount).

If I Can’t Dance, I Don’t Want To Be Part Of Your Revolution is pleased to announce 'Learning To Imitate', a performance by Yael Davids. By asking the question: "what is a lecture?" and further: "how to give a lecture as an artist?" 'Learning To Imitate' can be positioned in relation to the current reactivation of the genre of the lecture performance as well as its legacies. It is also connected to a recurrent trope in Yael Davids' work namely: the voice.

'Learning To Imitate' forms a pretext for contemplating the idea of 'having a voice'.
The emancipatory connotations are addressed, as well as the relation of the voice to the body and to vision. Divergent examples of the manifestation and affects of the voice in theatre, cinema, literature and law are reviewed and shown in manifold ways.

With the prospect of having to speak and perform herself, Davids decided to approach the lecture as an exercise. She trained herself to learn the text by heart and analysed the lecture in relation to its constitutive parts, such as audience, stage, voice, text and positions in space. Putting 'work' at the core of the action, 'Learning To Imitate' circumvents the lecture and its representational characteristics and instead, articulates both ideas and delivery in their seminal state.
Yael Davids (born in 1968 in Kibbutz Tzuba, Israel) is based in Amsterdam. Recent solo presentations include 'Project Mechelen', organized by MuHKA Antwerp as part of 'All that is Solid', Mechelen (2009), 'Learning to Imitate' in Objectif Exhibitions, Antwerp (2008), Laura Bartlett Gallery, London and 'End on Mouth in Absentia', Galerie Akinci, Amsterdam (2007). She participated in 'Democratic Acts', Bolzano, in the '2nd Herzliya Biennial', Tel Aviv, in 'Place Beyond Borders', Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Biella (2009), in 'Here We Dance', Tate Modern, London (2008), 'Playground' Festival, STUK, Leuven, 'Hapzura', The Israeli Center of Digital Art, Holon, 'Artempo: Where Time Becomes Art', Palazzo Fortuny, The 52nd Venice Biennale, Venice, and 'Memorial to the Iraq War', ICA, London (2007).

As part of the workshop on the theme of masquerade If I Can't Dance... together with critic and curator Lars Bang Larsen is currently tutoring at the Piet Zwart Institute in Rotterdam, Yael Davids will reflect on the performance in a conversation with Vanessa Desclaux, curator at Bloomberg Space in London, on the 26th of November. On the 17th of November at 19.30. Lars Bang Larsen will present the first public lecture in a series of three, also part of this workshop. For more information, please visit: pzwart.wdka.hro.nl

For further information, please contact Marcel van den Berg, or call +31 (0)20 3378711.
_____________________________________________________________________

If I Can't Dance Tonight is dedicated to the exploration of current developments in performance and focuses on the notion of masquerade. So far, twelve ‘Tonights’ have taken place featuring Jon Mikel Euba, Suchan Kinoshita, Joachim Koester, Olivier Foulon, Sarah Pierce, Keren Cytter, Emma Hedditch, Maria Pask, Jimmy Robert, Ivana Müller, Stefanie Seibold & Teresa Maria Diaz Nerio, and Rutch Buchanan. Upcoming ‘Tonights’ feature The Otolith Group, Aurélien Froment & Youri Dirkx and Luca Frei. From its inception in 2005, If I Can't Dance.. has explored performative practices in visual art, both within the context of the white cube and the black box. The collaboration with Frascati Theatre in Amsterdam offers the exciting opportunity to stimulate discourse between visual arts and theatre by articulating specific approaches within visual arts towards the discipline of performance and other performative media, testing mutual and conflicting strategies. If I Can't Dance Tonight is curated by Frederique Bergholtz in collaboration with Maaike Gouwenberg.

If I Can't Dance Tonight is generously supported by the Mondriaan Foundation, SNS Reaalfonds, Amsterdams Fonds voor de Kunst and Prins Bernhard Cultuurfonds.

11/11/2009

Gender Check


Gender Check
Femininity and Masculinity in the Art of Eastern Europe

Gender Check is the first comprehensive exhibition featuring art from Eastern Europe since the 1960s focusing on gender roles. Twenty years after the fall of the Berlin Wall, curator Bojana Pejić, along with a team of experts from 24 different countries, has put together a selection of more than 400 works including paintings, sculpture, installations, photography, posters, films and videos. The exhibition features more than 200 artists and thus paints an exceptionally diverse picture of a certain chapter in art history that remained largely undiscovered until recently, and which could also have a significant impact on contemporary gender discourse. Gender Check follows the shifts and changes in the representation of male and female role models in art, taking a particular look at how they develop under different socio-political conditions.

The exhibition shows the interrelationship between art and history, taking both a chronological and thematic approach. Up to the 1960s, heroic male and female workers were the dominant figures in the socialist realist artistic tradition. At the time, unofficial art reacted to the state’s reality-transforming programme of a “sexless society” with irony and exposed it for what it was. Following the period of collective state utopian aesthetics, a variety of individual and more open tendencies emerged on a local level - periodically provoking a hostile response - that created independent spaces for nonconformist art. ... (more)



Bojana Pejic research on Montenegro


READING GENDER. Art, Power and Politics of Representation in Eastern Europe

No registration is needed to attend the symposium.


Friday, 13 November 2009

14:00 - 14:45 Introduction: Christine Böhler, Rainer Fuchs, Bojana Pejić

Section I: CAN FEMINISM SPEAK EAST?
Moderator: Hedwig Saxenhuber

14:45 - 15:30 Katrin Kivimaa, Twenty Years Later: Actually Existing Feminism and Art in EasternEurope
15:30 - 16:00 Artist’s presentation: Anna Daučíková
16:00 - 16:30 Artist’s presentation: Mare Tralla
16:30 - 16:45 Questions and answers
16:45 - 17:15 Coffee break
17:15 - 18:00 Vjollca Krasniqi, Returning the Gaze: Gender and Power in Kosovo
18:00 - 19:15 Experts’ panel: Ivana Bago, Laima Kreivyte, Suzana Milevska, Almira Ousmanova, Angelika Richter. Moderator: Mara Traumane
19:30 Performance, Egle Rakauskaite, For Guilty without the Guilt. Trap. Expulsion from Paradise

Saturday, 14 November 2009

Section II: FUCK YOUR GENDER
Moderator: Johanna Schaffer

10:00 - 10:45 Juan Vicente Aliaga, Strange Fruit. Sexual Diversity, Art and Politics in Today’s World
10:45 - 11:00 Break
11:00 - 13:30 Statements by Jet Moon and Agnieszka Morawinska. Discussion with Juan Vicente Aliaga, Agnieszka Morawinska, Johanna Schaffer. Moderator: Jet Moon

Section III: SUBVERTING CANONS
Moderator: Bojana Pejić

14:30 - 16:00 Perspectives on Gender and the Canon of Art History. Discussion with Edit András and Griselda Pollock
16:00 - 16:45 Keti Chukhrov, Art - Between Gender and the Canon of Art History
16:45 - 17:15 Coffee break
17:15 - 19:00 Local and International Canons. Discussion with Katy Deepwell, Silvia Eiblmayr, Marina Grzinić, Izabela Kowalczyk, Gislind Nabakowski. Moderator: Bojana Pejić

Why is feminism suddenly so »sexy«?

Why is feminism suddenly so »sexy«?
Analysis of a »resurgence« based on three exhibition catalogues
Bojana Pejic
Charles Esche has recently discussed a cult feminist artwork, Laura Mulvey and Peter Wollen ’s film, »Riddles of the Sphinx« (1977) and formulated the title of his essay as a question: »What does it mean to say that feminism is back?« He remarks: »The current rush to recall, and even restage first-way feminism in the art world is at least gratifying. Yet it is also somehow tragic that it has taken until recently to remember what we choose to forget so deliberately over twenty years before. To help to understand why feminism is again suddenly en vogue, it is probably essential to think through whatcaused it slip out of fashionable art discourse for the last decades.«[1] (see Springerin)

Ann Hamilton


Ann Hamilton website
face to face (ver)
Pinhole camera inside the artist's mouth
(enviado por André Alves)

09/11/2009

MARTA MONTEIRO na Galeria Dama Aflita



Ossos
31 de Outubro a 28 de Novembro


Sobre a autora

Marta Monteiro nasceu em Penafiel, Portugal, em 1973. Concluiu o bacharelato de Desenho em 1994 e a licenciatura em Artes Plásticas- Escultura em 1999. Desde então tem trabalhado em ilustração, cinema de animação e no ensino.

Sobre a exposição

"Se não dormem os olhos, folgam os ossos"
Nesta exposição são raros os desenhos que nos fornecem pistas sobre o mundo em que habitam as personagens. Aqui e acolá apontamentos mínimos - cadeiras, rochas e árvores, indicam que a acção decorre dentro de quatro paredes ou, pelo contrário, tem lugar no exterior.

O espaço em branco da folha é tão importante como aquele em que se colocaram manchas, linhas e figuras que, como os actores, representam um papel previamente definido. O branco é uma pausa para descanso dos olhos, uma forma de preguiça visual. Pequenos aglomerados de ossos tem olhos, pernas e (porque não) um chapéu e fato à cowboy. Figuras com cabeças em forma de cubo pairam na superfície branca da folha, deitadas lado a lado. Os fantasmas ora reúnem na sala de estar, ora tomam de assalto toda a casa.

Há um General que ri, enquanto recorda um tigre com ar ameaçador e um homem que caminha em direcção ao fogo. Há sobretudo várias histórias - condensadas num único instante - neste conjunto de desenhos. Algumas surgiram após a imagem, outras foram o ponto de partida das ilustrações.

Tudo é possível enquanto os ossos folgam, os olhos não dormem e na mão há um lápis. Pouco importa se este está toscamente afiado, ou se a borracha também ajuda ao desenho.



03/11/2009

Ve.Sch - Sara Glaxia


Sara Glaxia
"100% Cotton"
Perfomance-/Soundaktion im Rahmen der Ausstellung
Christoph Hinterhuber
"Selector Alois Bernsteiner"
Do., 05. November, ab 19h (Stagetime 21h)
Ausstellungsdauer: 30. Okt bis 22. Nov 2009

Quick Quick, it moves softly
had surrender by the shine of its blue
Puff Puff, smoky powder crystal fragments
spread the air, the tortoise approximate
climate dysfunctions sweats on my sweater neck
calibrate my figure and use a ruler
rules change, rules rule
as a magic stick the stars paints
blob blob, there goes the whole universe.
SG2009
Ve.Sch – Verein für Raum und Form in der bildenden Kunst
Öffnungszeiten: Do 19 - 24h (inkl. Clubabend),
sowie nach telefonischer Vereinbarung
Schikanedergasse 11, A-1040 Wien
+43 681 10379368
bureau@vesch.org
www.friendsandart.at

19/10/2009

Joana Conceição e Vera Mota


ATELIERS do MATADOURO
Alvito- Alentejo
curadoria: Raquel Guerra
inaugura a 24 de Outubro

02/09/2009

L.H.O.O.Q - Carla Cruz e Ângelo Ferreira de Sousa


Para a exposição Shocking Pinks, Cinema S.Jorge - 19 a 26 de Setembro - Lisboa
Festival Gay e Lésbico de Lisboa.
Curadoria - João Mourão e Nuno Ramalho

SHOCKING PINKS


Shocking Pinks - Cinema S.Jorge Lisboa
19 de Setembro 19h
Festival Gay e Lésbico

29/08/2009

TEMPOS LIVRE - Inês Azevedo


1 de SETEMBRO 18h

ESPAÇO GESTO - rua cândido dos reis 64 - Porto


TEMPOS LIVRE

Tem um pátio que se estende para as traseiras com a largura da sua casa.
O pátio estava coberto de flores de variadas espécies mas o que era realmente incrível eram as cores. Brancas, amarelas claras e escuras, cor-de-laranja, vermelhas, cor-de-rosa claro e escuro e bordeaux.
Um dia encontrámo-nos na entrada do prédio. Tinha acabado de comprar uma planta carnívora para oferecer à minha madrinha no Domingo de Ramos. Quando viu a planta quis muito uma igual, mas já não havia.
Algum tempo depois o pátio que servia de suporte a uma estrutura de baldes e bidões, de diferentes tamanhos e cores, pousados ou suspensos em placas de madeira, nas paredes ou no chão, começou a mudar. Apareceram umas estruturas metálicas muito finas e altas. Eram umas antenas de rádio amador.
Inicialmente as plantas e as antenas conseguiram existir no mesmo espaço, mas as antenas acabaram por ganhar. As flores secaram e desapareceram, os vasos e os bidões vazios foram-se amontoando e lentamente foram sendo arrastados para o lixo.
O jardim parecia outro. Chegou a ter ao mesmo tempo umas sete antenas, umas mais altas do que o prédio, de três andares, e outras mais baixas mas com uma estrutura muito mais complexa. O carro, uma carrinha Renault branca comercial, tinha uma antena em espiral e um walkie talkie.
Os vizinhos começaram a comentar e a querer organizar uma reunião de condóminos. Diziam que esta loucura só podia ser mesmo coisa de um homem desempregado, que ainda por cima era estranho e segundo se ouviu dizer, possuía uma espécie de esquizofrenia.
Os meses foram passando e um dia as antenas começaram a desaparecer do pátio, ao mesmo tempo que um barulho estranho vinha dos arrumos no telhado.
Encontrámo-nos à saída do prédio e ele convidou-me e ao meu marido para um dia irmos assistir às suas conversas, já tinha amigos na Austrália. Tinha mudado as antenas para os arrumos do telhado que a sogra tinha cheio de entulho. Agora as antenas eram mais pequenas e em menor quantidade, mas mais eficazes. Passou a ir lá todos os dias, de manhã e à noite.
Por esta altura, em frente a nossa casa, abriu uma loja de protótipos de carros e de aviões que se movem a gasolina e podem ser telecomandados à distância.
Um dia encontrámo-nos, mais uma vez na entrada do prédio, tinha um avião branco que andava a pilotar.

Foi ao pensar nestes prazeres do meu vizinho e em como é fantástico o trabalho a que um homem se dedica quando não tem um emprego, que me lembrei de ti, dos últimos anos da tua vida. Quando, depois de nos esqueceres a todos, já não reconhecias a mulher com quem sempre tinhas vivido, a única coisa que te era presente era a composição que lhe tinhas criado há muitos anos atrás.

21/07/2009

on ARTFEM

ArtFem.TV is an online television programming presenting Art and Feminism.
The aim of ArtFem.TV is to foster Women in the Arts, their art works and projects, to create an international online television screen for the creativity, images and voices of Women.

ArtFem.TV is a non-profit artist run ITV and media art portal about Art and Feminism.
http://artfem.tv

For inquiries please contact foundress, curator and editor Evelin Stermitz [es@mur.at].

16/07/2009

Utopias, Ciborgues e Outras Casas nas Árvores


Oficina de Criação Artística com Carla Cruz


Datas:
22, 23 e 24 de Julho, das 19:00 às 22:00
25 de Julho das 14:00 às 18:00
Local:
Centro de Memória (google maps), Vila do Conde
Público-alvo:
todos os interessados

Nunca foi tempo de sermos pessimistas, mudar o mundo disse Marx, mudar a vida disse Rimbaud, mudar de vida disse Variações. Sim o mundo é composto de mudança, e hoje como sempre precisamos de novas projecções para o futuro, imaginar o impossível, criar gestos que reflictam a pluralidade da existência, ou seja novas Utopias. A proposta desta oficina é exactamente a de imaginarmos criticamente uma nova cidade*, mas também uma nova mulher e homem para essa cidade, daí a noção de ciborgue, que de acordo com Donna Haraway é um híbrido entre máquina e organismo, uma criatura de realidade social bem como ficcional, uma possibilidade de novas construções de relacionamento social.

Ficha de Inscrição (Microsoft Office - Word)

Do resultado da oficina sairá a obra a apresentar na 5ª edição do Circular Festival de Artes Performativas, que decorrerá de 19 a 26 de Setembro de 2009.

*cidade/polis - civilização

Donna Haraway, "A Cyborg Manifesto: Science, Technology, and Socialist-Feminism in the Late Twentieth Century," in Simians, Cyborgs and Women: The Reinvention of Nature (New York; Routledge, 1991).




11/07/2009

Porque marcho no sábado por José Soeiro


Desde a primeira hora, apoio a Marcha do orgulho LGBT do Porto. Este ano, voltarei à rua com a mesma vontade com que marchei pela primeira vez, juntando a minha voz à de tantos e de tantas que têm feito esta luta e esta festa nos últimos anos.

E faço-o por motivos simples, razões sensatas que deveriam interpelar todos quantos se reconhecem na defesa dos direitos humanos, da diversidade e da felicidade.

Marcho porque o amor, o desejo, a atracção, o afecto, são sempre razões de celebração e só uma sociedade sem decência pode tomá-los como motivos de ódio ou de rancor.

Marcho porque todos têm direito a todos os direitos, e não quero viver numa cidade ou num país ou num mundo em que há grupos de pessoas que, por gostarem de alguém, ou por lutarem pela sua identidade de género, são excluídos de direitos básicos: o direito à identidade, o direito ao casamento, o direito a constituir famílias, o direito a ter e a tomar conta dos seus filhos, o direito a sentir-se livre e andar à vontade no trabalho ou na rua.

Marcho porque quero que se olhem as pessoas para além do que têm entre as pernas, que se goste das pessoas para além do que têm entre as pernas, que se avalie as pessoas pelo que são. E porque o direito à indiferença precisa, para existir, que se afirme primeiro que existem muitas formas diferentes de amar e de sentir - e elas não são para ser escondidas dentro das paredes de casa ou das sociabilidades clandestinas, mas para ser vividas plenamente no espaço público como no privado.

Marcho porque um Estado que não age contra a violência homofóbica e transfóbica - nas escolas, nos hospitais, na polícia, nas ruas ... - é cúmplice dessa mesma violência, seja ela simbólica ou física. E como o Estado é a representação da nossa comunidade politica, é a ele também que devemos exigir um combate firme contra a discriminação e uma prevenção decidida da ignorância (que é, afinal, a base de todo o preconceito).

Marcho porque a questão de gays e lésbicas e bissexuais e transgéneros, como as questões dos nossos direitos enquanto homens e mulheres, enquanto trabalhadores, enquanto precários, enquanto pensionistas ou enquanto estudantes, não são questões individuais. Tratam-se de direitos colectivos, que implicam mobilização e organização, que implicam afirmação e conflito.

Marcho porque a discriminação LGBT acentua as outras discriminações: as mulheres lésbicas são ainda mais vulneráveis que as outras, os trabalhadores homossexuais estão mais frágeis face à discriminação e ao abuso dos patrões, os imigrantes LGBT sofrem de duplas e triplas discriminações e cada discriminação torna a nossa vida mais precária e menos livre. Marcho sempre, em todas as marchas, contra todas as discriminações e todas as formas de exploração económica e de opressão social.

Marcho porque nenhum direito social, nenhum direito económico, nenhum direito humano foi gentilmente outorgado pelo poder. Pelo contrário, toda a nossa história enquanto humanidade nos mostra que eles são reconhecidos se forem arrancados pela afirmação das vozes que tentam ser caladas e dos grupos que se tenta invisibilizar. Marcho pela visibilidade e porque a rua é um lugar privilegiado da luta social e política.

Marcho porque este é também um ano de eleições e, assim, de clarificação e de assunção de responsabilidades. Porque não calo a minha indignação com o chumbo do casamento pela maioria que governa o país. E porque é hora de dizer que todos têm de ser consequentes e claros nas suas escolhas.

Marcho porque, nesta como noutras coisas, vamos construindo afectos e compromissos. E não me sentiria bem se ficasse em casa sabendo que no dia 11 de Julho as ruas do Porto serão lugar de celebração da luta contra a discriminação. Marcho porque sei que é ai, nesse dia, o meu lugar. E o teu.

José Soeiro
http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=12666&Itemid=130

07/07/2009

LGBT Cultural


LGBT Cultural 2009 é um ciclo cultural de temática lgbt (lésbico, gay, bissexual e transgénero) a realizar no âmbito das celebrações do orgulho lgbt durante quatro dias. Este ciclo inclui conferências, debates e sessões de cinema independente sobre as categorias: História, Psicológica, Performance Art Queer-LGBT, Sociedade Civil e Cinema.

Este projecto vem colmatar a necessidade duma maior informação acerca da temática lgbt na sociedade portuguesa, surgindo como antecipação cultural aos habituais eventos do orgulho lgbt, cuja índole é principalmente a manifestação e a celebração. Este conjunto de eventos pretende esclarecer a comunidade nos campos histórico, da saúde, artístico e cívico da identidade lgbt, trazendo uma maior consciencialização do indivíduo.
O LGBT Cultural 2009 propõe responder de forma articulada e consistente a questões relativas ao que me antecede enquanto indivíduo, ao que sou como mente e corpo, à minha cultura, aos meus direitos e à minha intervenção futura. Incompleto, talvez, mas constituirá sem dúvida um passo progressista na formação de bases sólidas do indivíduo lgbt visto como uma unidade interactiva com uma sociedade que se quer despreconceituada e não-discriminatória. Um evento necessário, urgente e gratuito.

LGBT Cultural 2009 é um ciclo cultural de temática lgbt (lésbico, gay, bissexual e transgénero)
a realizar no âmbito das celebrações do orgulho gay durante quatro dias. Este ciclo inclui conferências, debates e sessões de cinema independente sobre as categorias: História, Saúde Sexual e Psicológica, Performance Art Queer-LGBT e Sociedade Civil, Cinema.
Este projecto vem colmatar a necessidade duma maior informação acerca da temática lgbt na sociedade portuguesa, surgindo como antecipação cultural aos habituais eventos do orgulho lgbt, cuja índole é principalmente a manifestação e a celebração. Este conjunto de eventos pretende esclarecer a comunidade nos campos histórico, da saúde, artístico e cívico da identidade lgbt, trazendo uma maior consciencialização do indivíduo.

O LGBT Cultural 2009 propõe responder de forma articulada e consistente a questões relativas ao que me antecede enquanto indivíduo, ao que sou como mente e corpo, à minha cultura, aos meus direitos e à minha intervenção futura. Incompleto, talvez, mas constituirá sem dúvida um passo progressista na formação de bases sólidas do indivíduo lgbt visto como uma unidade interactiva com uma sociedade que se quer despreconceituada e não-discriminatória. Um evento necessário e urgente.


PROGRAMA:

Dia 7
14h História Politico-Social, António Fernando Cascais.
17h "Da mulher ao Cyborg: Feminismos Queer nas artes visuais", Salomé Coelho e Cristina Pena.
21h30 Performance, António Lago.

Dia 8
14h Histórica da Performance Art – Queer/LGBT, Deidré Matthee.
17h "Gisberta, Transgendering & Transcending [Studies]", Filipe Canha.
21h Cinema: "ONE NIGHT STAND" de Emilie Jouvet. Comentário: Raquel Branco Freire.

Dia 9
17h Psicologia do LGBT, Jorge Gato.
21h Cinema: "LE CLITORIS, CE CHER INCONNU" de Michèle Dominici. Comentário: Raquel Branco Freire.

Dia 10
14h Direito ao desenvolvimento da personalidade e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, Paulo Pamplona Côrte-Real.
17h Identidade de género e cidadania, Luísa Reis e Filipe Salema
21h Cinema: ""GENDERNAUTS - A journey through shifting identities" de Monika Treut e "L'ORDRE DES MOTS" de Cynthia ARRA e Mélissa ARRA.
Comentário: Raquel Branco Freire.


ENTRADA LIVRE


MAIS INFORMAÇOES:
Tel. 913331071 - Filipe Canha
Site: www.lgbtcultural2009.blogspot.com
e-Mail: lgbt.cultural.2009@gmail.com

30/05/2009

Festival de Arte Feminista

Para participação e divulgação,
Obrigad@.
________________

O Núcleo de Braga da UMAR,
Tem a honra de @ convidar a expor os seus trabalhos no Festival de Arte Feminista.

Somos o Núcleo de Braga da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta, associação feminista com mais de 30 anos de actividade em Portugal que tem vindo a lutar pelos direitos das mulheres, conforme os avanços alcançados a as actuais necessidades nos contextos político, laboral e sociocultural), constituído por jovens voluntários e voluntárias, desde Março de 2008, que pretendem despertar a consciência feminista dos bracarenses.
Na busca de uma sociedade mais justa e equitativa nos diversos contextos, o Núcleo da UMAR de Braga procura imprimir inovação, criatividade, dinamismo e coordenação nas suas acções. Daí que, para além da criação de projectos de intervenção e investigação, campanhas ou manifestações de sensibilização à comunidade, entende que há necessidade em promover actividades socioculturais para a dinamização dos nossos trabalhos.
Neste sentido, um dos objectivos para o ano de 2009 será reunir, num espaço e num tempo (apontado para Setembro/Outubro), produtos artísticos de criadores nacionais já reconhecidos ou jovens criadores das mais diversas áreas relacionadas com as temáticas feministas. Estes produtos poderão ser, portanto, criações já realizadas e que se enquadrem nas mais variadas causas feministas ou, de outro modo, este poderá ser o mote para um projecto deste tipo.
Pretende-se com esta actividade, por um lado, divulgar trabalhos e sensibilizar a comunidade para o(s) feminismo(s) sob distintos olhares, tais como, as artes plásticas, a música, artes performativas, a literatura, o audiovisual, o fotojornalismo, celebrar, no fundo, a arte feminista; e, por outro, angariar fundos para consolidar o Núcleo de Braga da UMAR.
De forma a acelerar a programação e logística do evento, eventuais parcerias, aguardamos até ao final do mês de Junho o envio das propostas, afirmativas ou não, com a descrição do projecto a apresentar. Posteriormente, e havendo interesse em colaborar connosco, acertaríamos os pormenores logísticos e garantias sobre o produto artístico.
Precisando de mais esclarecimentos, não hesite em contactar-nos para umarbraga@gmail.com. Para saber mais sobre a UMAR, visite o sítio http://umarfeminismos.org/ ou através do nosso blogue, http://umarbraga.wordpress.com/.
Com os melhores cumprimentos,


--

UMAR-Braga
União de Mulheres Alternativa Resposta
Núcleo de Braga

umarbraga@gmail.com
http://umarbraga.wordpress.com/

28/05/2009

MOVIMENTO PELA IGUALDADE no acesso ao casamento civil

O lançamento é já no domingo, 31, às 16h, no Cinema S. Jorge (Lisboa). Eis o texto que une cidadãos e cidadãs:

«MOVIMENTO PELA IGUALDADE no acesso ao casamento civil

A igualdade no acesso ao casamento civil é uma questão de justiça que merece o apoio de todas as pessoas que se opõem à homofobia e à discriminação. Partindo da sociedade civil, a luta pelo acesso ao casamento para casais de pessoas do mesmo sexo em Portugal conta neste momento com um crescente apoio político e social. Nós, cidadãos e cidadãs que acreditamos na igualdade de direitos, de dignidade e reconhecimento para todas e todos nós, para as/os nossas/os familiares, amigas/os, e colegas, juntamos as nossas vozes para manifestarmos o nosso apoio à igualdade.

Exigimos esta mudança necessária, justa e urgente porque sabemos que a actual situação de desigualdade fractura a sociedade entre pessoas incluídas e pessoas excluídas, entre pessoas privilegiadas e pessoas marginalizadas; Porque sabemos que esta alteração legal é uma questão de direitos fundamentais e humanos, e de respeito pela dignidade de todas as pessoas; Porque sabemos que é no reconhecimento pleno da vida conjugal e familiar dos casais do mesmo sexo que se joga o respeito colectivo por todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, e pelas famílias com mães e pais LGBT, que já são hoje parte da diversidade da nossa sociedade; Porque sabemos que a igualdade no acesso ao casamento civil por casais do mesmo sexo não afectará nem a liberdade religiosa nem o acesso ao casamento civil por parte de casais de sexo diferente; Porque sabemos que a igualdade nada retira a ninguém, mas antes alarga os mesmos direitos a mais pessoas, acrescentando dignidade, respeito, reconhecimento e liberdade.

Em 2009 celebra-se o 40º aniversário da revolta de Stonewall, data simbólica do início do movimento dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros. O movimento LGBT trouxe para as democracias - e como antes o haviam feito os movimentos das mulheres e dos/as negros/as - o imperativo da luta contra a discriminação e, especificamente, do reconhecimento da orientação sexual e da identidade de género como categorias segundo as quais ninguém pode ser privilegiado ou discriminado. Hoje esta luta é de toda a cidadania, de todos e todas nós, homens e mulheres que recusamos o preconceito e que desejamos reparar séculos de repressão, violência, sofrimento e dor. O reconhecimento da plena igualdade foi já assegurado em várias democracias, como os Países Baixos, a Bélgica, o Canadá, a Espanha, a África do Sul, a Noruega, a Suécia e em vários estados dos EUA. Entre nós, temos agora uma oportunidade para pôr fim a uma das últimas discriminações injustificadas inscritas na nossa lei. Cabe-nos garantir que Portugal se coloque na linha da frente da luta pelos direitos fundamentais e pela igualdade.

O acesso ao casamento civil por parte de casais do mesmo sexo, em condições de plena igualdade com os casais de sexo diferente, não trará apenas justiça, igualdade e dignidade às vidas de mulheres e de homens LGBT. Dignificará também a nossa democracia e cada um e cada uma de nós enquanto cidadãos e cidadãs solidários/as – e será um passo fundamental na luta contra a discriminação e em direcção à igualdade.»

Via
blog
Os Tempos Que Correm
Miguel Vale de Almeida

Women on waves - Chile



Press release:

Today, on the International Day of Action for Women´s Health, is the public launch of an hotline that gives women information on how to safely abort using a medication known as misoprostol.

Where: Plaza de la Constitución, Santiago, Chile.
When: 13:30 hrs., Thursday, 28 May, 2009.

The launch is being carried out by the Red Salud Mujeres Chile, or Women´s Health Network of Chile, a network of feminist organizations from all over the country. Similar actions will be held in the cities of Temuco and Concepción.

The hotline is supported by Women on Waves (Netherlands) and the Coordinadora Juvenil por la Equidad de Género (Ecuador).

Press inquiries: +56 08-9668855.

Women needing help in Chile: 08-8918590.

To follow to activities surrounding the launch, please visit the Women on Waves website: http://www.womenonwaves.org/set-1936-en.html

Further information:

Chile has one of the highest rates of abortion in Latin America ? between 120.000 and 160.000 women have abortions every year, meaning that about 1 in 3 pregnancies end in abortion (The Alan Guttmacher Institute, 1994: ¨Clandestina Abortion: a Latin American Reality.¨ Nueva York, Estados Unidos). Abortion is penalized in all possible circumstances, causing women having abortions to risk their health, lives, and freedom, because they can be denounced, mistreated, and imprisoned.

The Women´s Health Network of Chile seeks to facilitate access to information for women, to allow them to truly exercise their human rights. We state that
1- Women have the right to freely and autonomously decide about their own lives and bodies
2- The access to information is a human right
3- Unsafe abortion is a public health problem and an issue of social justice.

For more information about abortion please see:

Women on Waves: http://www.womenonwaves.org
Coordinadora Juvenil por la Equidad de Género: http://www.coordinadorajuvenil.org
Caclai (Consorcio Latinoamericano contra el aborto inseguro): www.caclai.com
Alan Guttmacher Institute: http://www.guttmacher.org/
Organización Mundial de la Salud: http://www.who.int
Fondo de Naciones Unidas para la Población-UNFPA: http://www.unfpa.org/public/
Gynuity: http://www.gynuity.org
International Medical Abortion Consortium: http://www.medicalabortionconsortium.org/


Women who need to access medical abortions please go to http://www.womenonweb.org

14/05/2009

O DECLIVE DA ORTODOXIA? SEMINARIO EN TORNO ÁS POLÍTICAS DA DIVERSIDADE SEXUAL NA ARTE




18 - 20 maio 2009

Luns 18
17:00 h Conferencia de Beatriz Preciado: Isto non é un corpo: políticas performativas na era farmacopornográfica
19:00 h Mesa redonda con Pablo Andrade, Gracia Trujillo e Mili Hernández

Martes 19
17:00 h Conferencia de Catherine Lord: Máis apuntamentos sobre a tenrura
19:00 h Mesa redonda con Akram Zaatari, Sunil Gupta e Tariq Alvi

Mércores 20
17:00 h Conferencia de Frank Wagner: Visibilidade: entre a marxinalización e a diversidade
19:00 h Mesa redonda con Ins A Kromminga, Cabello/Carceller e Del LaGrace Volcano


Do 19 ao 29 de maio haberá asemade un ciclo de proxeccións con obras de Xoán Anleo / Uqui Permui, Charles Atlas, Bruce la Bruce, Hervé Guibert, Derek Jarman, Isaac Julien, Les Nichols / Annie Sprinkle, Ulrike Ottinger, Catherine Saalfield, Jack Smith, Monika Treut e Andy Warhol.

Lugar: Auditorio do CGAC
Director do seminario e do ciclo: Juan Vicente Aliaga
Coordinación: Gema Baños

06/05/2009

Flávio Rodrigues



Teatro Helena Sá e Costa – 21H30
Rua da Escola Normal, 39 - Porto

Charlotte O’Day - Flávio Rodrigues (PT)
Duração: 40’



Andava a pensar em deslocar momentos históricos, sabia que não era simples, e compliquei ao pensar na mulher, compliquei ainda mais quando pensei na sua emancipação, era importante então deslocar a emancipação feminina na História. Comecei por coleccionar fotografias de mulheres através das obras de Man Ray, Burkhard Juttner, Drtikol, Les Krims, Newton com principal atenção a Cecil Beaton, estes tiveram um papel fundamental na criação desta obra, que exclui a mulher que me é familiar, e me fez ficar a pensar em ícones. Interessava-me a mulher famosa de Hollywood, a mulher estereotipo das décadas de 20, 30,40,50…, a mulher do século XX: Anita O´Day, Marlene Dietrich, Marilyn Monroe, Ella Fitzgerald, Bette Davis, Nina Simone, Vera Lynn, Doris Day, Edith Piaf… mulheres únicas, com vivências distintas, mas, ao mesmo tempo, com vários pontos em comum…por outro lado tinha Virgínia Woolf, Simone de Beauvoir, Eva Péron, Princesa Margarida, Channel… que me interessavam pelo seu percurso peculiar… mesmo assim a música tinha uma dimensão incontrolável, era sem dúvida o fio
condutor, comecei então por pensar em musicais; Eu queria um musical, uma biografia, uma coisa semelhante a uma omenagem. Eram muitas mulheres, e criar um novo ícone foi o próximo objectivo, um ícone que fosse a junção de vários, teria assim uma só personagem… com biografia… com história familiar por cada pedaço..e assim encontrei Charlotte O´Day… Tinha então o ícone, tinha o espaço vazio e desocupado de Cecil Beaton, o espaço que ajudou a deslocar ou desencaixar a história; andava a pensar numa caixa de papelão, numa embalagem transportável, estava a pensar na máquina do tempo em forma de papel, queria abrir uma caixa e encontrar história, queria vê-la em formato de memória tocável; para então deslocar a história bastava somente abrir a caixa, e Charlotte O´Day lá estava como prova. Voltar a trás? Bastava bater os sapatos verdes e assim lembro-me de Doris Day quando cantou “Somewhere over the rainbow”.

Direcção artística: Flávio Rodrigues
Interpretação: Carla Valquaresma
Assistência de movimento: Rui Marques
Figurino: Flávio Rodrigues
Fotografias e edição de imagens: Tiago Oliveira e Flávio Rodrigues
Produção Executiva: Tiago Oliveira
Uma produção de Produtora de Risco / Fábrica de Movimentos
Apoios: Contagiarte, Balleteatro, Educarte