19/09/2011

AMIW @ The Mews 4 Artists Books Weekend

edited by Carla Cruz and Virgínia Valente, this publication introduces possible readings and relationships between All My Independent Women, as an exhibition project, the artists involved a Portuguese feminist book from the 1970s.


SUNDAY 25th
3 pm – 4 pm :
AMIW @ The Mews Project Space Common Room
AMIW presents AMIW – New Portuguese Letters
All My Independent Women (AMIW) positions itself as a network of artists, who create from a feminist perspective, expound the question of gender, or question power relations in the arts in their works. Currently AMIW is preparing its 6th edition at The Association of Austian Women Artists – VBKÖ, Vienna, where it intends to question critically and experimentally through an exhibition and a series of events: How can the desire for visibility be transmuted into a different experience; one of equality and accountability? How can feminist practices function as a ‘counter-hegemonic intervention’ in the arts in particular and in society in general?Or as the Portuguese authors ‘3 Marias’, of the New Portuguese Letters, asked in the 1970s: “Sisters. What can [art] do? Rather, what can words do?”

Artists Books Weekend

16/09/2011

Gathering in Offering



Carolina Caycedo for www.creativetime.org/livingasform/

In collaboration with members of local religious, spiritual, and social activist groups living and working in the Lower East Side.

"The idea and ideal of Pilgrimage speaks of a journey home, to the sacred places we share and that we hold in our own heart. These are the places of Illumination, of discovering our natural identity, and our spiritual heritage." Chris Fici
"We offer these gatherings to the woman and men who have organized towards better labor conditions, and to those who continue to seek dignity and happiness in the act of working" Minga de Cielos

14/09/2011

Mariana Silva


A Kunsthalle Lissabon apresenta, no seu novo espaço na Avenida da Liberdade 211, A organização das formas, a primeira exposição individual de Mariana Silva.

Em Uma composição para dois, a dois momentos diferentes (2011), peça central da exposição, dois canais video são sobrepostos num mesmo ecrã. Uma das projecções é o vídeo de 1978 que documenta a performance Trio A de Yvonne Rainer (bailarina, coreógrafa, e cineasta), interpretada pela própria, cuja coreografia é parte da sua peça minimalista de 1968 The Mind is a Muscle. A segunda projecção consiste numa faixa de legendas baseadas no estudo de 1976 da historiadora Mona Ozouf, sobre as paradas da revolução francesa. É nestas paradas que o pintor Jacques-Louis David se destaca como um dos seus primeiros orquestradores, concebendo a participação dos cidadãos como parte integrante de um novo regime de cidadania inaugurado pela república. Por sua vez, Trio A é concebido partindo de movimentos comuns (pedestrian, nas palavras da autora), e passível de ser ensinado independentemente da formação de quem o aprende. Desde a sua participação no Judson Dance Theatre, que a recepção e crítica da sua obra, e nomeadamente de Trio A, tem vindo a debater o lado democrático do seu trabalho coreográfico minimalista.
O gesto de sobreposição conflui assim duas instâncias de movimento coreografado: as paradas públicas desenvolvidas pelo pintor da Revolução Francesa e a coreografia Trio A de Yvonne Rainer e, nesse processo, investiga a ideia de um enactment sensual de cidadania.

Une affaire de creux et de bosses (2011) é uma sessão única que terá lugar dia 18 de Outubro, às 22:00, no cinema Nimas, em Lisboa, e que prolonga a exposição patente na Kunsthalle Lissabon. O evento reúne um vídeo HD de 30 minutos e a difusão de um perfume histórico durante a sua visualização, proporcionando simultaneamente uma experiência visual e olfactiva. O vídeo consiste numa deambulação por vistas do Museu do Louvre, em Paris, e mais especificamente, pelas suas colecções de estatuária egípcia, greco-romana, medieval e barroca. As vistas são construídas a partir de um livro de estampas que retrata, em três dimensões (3D), os diversos espaços ocupados pelas colecções do museu.
Parfum à la Guillotine, desenvolvido com o perfumista Lourenço Lucena para esta sessão única, é a recriação do perfume desenvolvido durante a Revolução Francesa para combater o decréscimo de vendas que esta terá provocado. Evocando as curtas experiências de cinema olfactivo dos anos sessenta, pretende-se sobrepor à inquietação das imagens turísticas do Louvre, tintadas no azul e vermelho das primeiras experiências cinematográficas em 3D, a estranheza de um perfume criado à imagem da guilhotina.
Este evento desenvolve-se assim como uma espécie de mise en abîme de referências à iconoclastia revolucionária que fundou o primeiro museu público nos paços reais e inventou para si o símbolo da pilhagem ao serviço de uma história visual que o museu universal iria estabelecer e devolver aos povos democráticos.

Mariana Silva (Lisboa, 1983) vive e trabalha em Lisboa. Participou em várias exposições colectivas, das quais se destacam “Às Artes, Cidadãos!” (Museu Serralves, Porto, 2011), “For Love, not Money” (15th Tallin Print Triennial, Tallin, Estónia, 2011), Entrevista Perpétua” (Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa, 2010), “Into the Unknown” (Ludlow 38, Nova Iorque, EUA, 2010), “República ou o Teatro do Povo” (Arte Contempo, Lisboa, 2009), “BesRevelação 2008” (Museu Serralves, Porto, 2008). Foi artista residente na 5th Sommerakademie, Paul Klee Zentrum, Berna em 2010 e no iscp (International Studio & Curatorial Program), Nova Iorque em 2010.

Kunsthalle Lissabon
is pleased to present, in its new space, The organization of forms, Mariana Silva's first solo show.

In A composition for two at two distinct moments (2011), the central piece of the exhibition, two video channels are overlapped on the same screen. One of the projections is the 1978 video of Yvonne Rainer performing Trio A, part of her 1968 minimalist piece The mind is a muscle. Trio A developed from pedestrian (in Rainer's own words) movements and is prone to be taught regardless of previous specialized training. Since Rainer’s work at the Judson Dance Theatre, critical reception has focused on the democratic nature of Rainer’s minimal choreographies, namely Trio A. The second channel presents a subtitle track based upon the 1976 research of historian Mona Ozouf on the parades of the French Revolution. It was through such parades that painter Jacques-Louis David conceived citizens' participation as an integral part of a new regime of citizenship brought about by the republic. Silva's gesture of superimposition thus brings together two instances of choreographed movement, that of the public parades developed by the painter of the French Revolution and Yvonne Rainer's piece Trio A, and by doing so, reflects upon the idea of a sensual enactment of citizenship.

Une affaire de creux et de bosses (2011) is a single screening which prolongs the exhibition at Kunsthalle Lissabon. It brings together a 30 minute-long HD video and the diffusion of a historical perfume, allowing for both a visual and olfactory experience. In the video, the camera pans through several views of the Louvre, in Paris, and more specifically, through its collections of Egyptian, classic, medieval and baroque statuary. The vistas are collected from a book of prints which depicts in three-dimensions (3D) the spaces of the museum’s collections. Parfum à la Guillotine, developed with parfumier Lourenço Lucena for this single screening, is a recreation of the perfume devised to counteract a decrease in perfume sales caused by the French Revolution. Evoking the short-lived sixties' experiences of smell-o-vision, in which scents were released during the projection of a film, the artist intends to superimpose the oddity of a perfume created in the image of the guillotine to the unsettling touristic prints of the Louvre, tainted by the blue and red reminiscent of the first experiments with 3D technology. This event thus develops as a sort of mise en abîme of references to the revolutionary iconoclasm that founded the first museum in a royal palace and invented for itself the symbol of pillage in name of a visual history that the museum would then establish, crystalize and return to all democratic people.

Mariana Silva (Lisbon, 1983) lives and works in Lisbon. She has participated in several group exhibitions, namely “To the Arts, Citizens!” (Serralves Museum, Oporto, 2011), “For Love, not Money” (15th Tallin Print Triennial, 2011), “Perpetual Interview” (Cristina Guerra Contemporary Art, Lisbon 2010), “Into the Unknown” (Ludlow 38, New York, 2010), “República ou o Teatro do Povo” (Arte Contempo, Lisbon, 2009), “BesRevelação 2008” (Serralves Museum, Oporto, 2008). She was a resident at the 5th Sommerakademie, Paul Klee Zentrum, Bern in 2010, and at the iscp (International Studio & Curatorial Program), New York from October 2009 to March 2010.

13/09/2011

Rita Carmo: "Um quarto só dela"



"Um Quarto Só Dela” dá a conhecer o território criativo construído e explorado por si durante a sua primeira estadia em Bergen, revelando também o processo de crescimento e transformação desse território circunscrito no tempo até ser exposto agora ao nosso olhar."

inauguração: 17h00- 17 de Setembro na Sala DoisPaços da Galeria Municipal de Torres Vedras

Até 26 de Novembro

Rita Carmo nasceu em 1976 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha.
Licenciou-se em Artes Plásticas na ESAD das Caldas da Rainha em 2001.
Foi bolseira Erasmus no Departamento de Artes Plásticas da Kunsthøgskolen i Bergen, na Noruega, durante 5 meses em 2000 e 2001. Entre Fevereiro e Junho de 2005 usufruiu de uma bolsa para investigação na área das Artes Plásticas atribuída em concurso pelo Conselho de Investigação da Noruega (Norgesforskningråd) para o desenvolvimento do projecto How Things Grow and Transform Themselves into Other Separate Things na Kunsthøgskolen i Bergen, na Noruega. Como conclusão do projecto produziu e apresentou a sua primeira exposição individual na Galleri Fisk em Bergen: How Things Grow and Transform Themselves into Other Separate Things.
Desde 1994 tem participado em exposições colectivas, entre as quais: Duplo(s), Galeria Sumo Preto, Lisboa (2002); Quinze Pintores, Palácio Marim Olhão, Lisboa (2002); Solo Exhibition, White Cube, Kunstakademiet, Bergen, Noruega (2000); Nonstopoppening, Galeria Zé dos Bois, Lisboa (2000); Galeria dos 30 dias, Caldas da Rainha (2000); Fleshmeetsplastic, Caldas da Rainha (1998) e Caldas Late Night 96, Caldas da Rainha (1996).

12/09/2011

SUXEITOS EMERXENTES: SEXUALIDADES E FEMINISMOS CONTEMPORÁNEOS


CURSO de VERÁN da UDC

SUXEITOS EMERXENTES: SEXUALIDADES E FEMINISMOS CONTEMPORÁNEOS

O curso de verán SUXEITOS EMERXENTES: SEXUALIDADES E FEMINISMOS CONTEMPORÁNEOS, ten como propósito fundamental dar a coñecer as novas correntes teóricas e prácticas do pensamento crítico feminista e dos movementos de liberación sexual actuais. O enfoque debe ser comprendido a partir dunha dislocación múltiple do suxeito feminista, onde a identidade moderna, homoxénea e esencial do suxeito "muller" comeza a ser redefinida, diversificada e afinada pola intervención múltiple de novos suxeitos que emerxen desde contextos xeográficos e políticos afastados tradicionalmente da centralidade política feminista.


O curso organízase en catro bloques temáticos:

XÉNERO, ARTE E ACTIVISMO
Nos últimos anos asistimos, no contexto galego, a unha efervescencia nos discursos e prácticas políticas feministas relacionadas coa producción artística en Galicia. A interrelación entre xénero, arte e activismo está a posibilitar novas linguaxes e formas de comunicación que se incorporan ás políticas actuais do movemento e á creación artística en Galicia.

ENFOQUES E DEBATES EN TORNO AO FEMINISMO E AOS MOVEMENTOS DE EMANCIPACIÓN SEXUAL
A intersección entre as gramáticas feministas e a teoría queer teñen posibilitado a irrupción de discursos autocríticos dentro dos propios movementos feminista e LGBT. As ponencias propostas abordarán cuestións como as políticas LGBT europeas, a crítica 'antiqueer' plantexada por unha parte do movemento feminista e LGBT ou os debates orixinados coa aparición das correntes transfeministas.

MIGRACIÓNS, XÉNERO E SEXUALIDADE: PERSPECTIVA POSTCOLONIAL DO FEMINISMO E OS MOVEMENTOS DE EMANCIPACIÓN SEXUAL
Os discursos postcoloniais ou as diferentes prácticas políticas autónomas, desde os movementos civís de mulleres no Magreb ata a 'subversión do dereito' proposta polo transfeminismo ecuatoriano promoven novas análises desde as fronteiras do feminismo, onde as variábeis de etnia, clase ou relixión son determinantes á hora de explicar a heteroxeneidade do suxeito. Esta realidade, unida á migración ou ao exilio por discriminación sexual, así como a aparición de discursos racistas e islamófobos nas comunidades feministas e LGBT europeas poñen de manifesto a necesidade de autocrítica, articulando políticas inclusivas baseadas en valores igualitarios e antirracistas dentro dos propios movementos sociais.

REPRESENTACIÓNS DO CORPO E DA SEXUALIDADE DAS MULLERES
É fundamental destacar o lugar e o poder que teñen hoxe as representacións dos corpos das mulleres, desde a literatura á creación audiovisual. As poñentes invitadas promoven novos modelos de feminidade e formas de autorepresentación que empoderan e visibilizan a sexualidade das mulleres.


DATAS
14-17 de setembro 2011

LOCALIZACIÓN

Ponencias e mesas redondas no CUR (antigua facultade de Empresariais) e exposicións, ciclo de vídeo e teatro na Normal (antigua facultade de Maxisterio), no Campus de Riazor.

ORGANIZADORES/COORDINADORES DO CURSO

- Antía Pérez Caramés. Directora do curso. Profesora Contratada Doutora en Socioloxía da Universidade da Coruña. Investigadora en feminismos, migracións, envellecemento e coidados.

- Pablo Andrade. Sociólogo. Master en xénero e políticas públicas. Activista. maribolheras precárias.

- Rubem Centeno. Sociólogo. Experto en Teoría queer. Ten publicados diversos artículos sobre movementos de emancipación sexual en distintas publicaciones como a Revista Tempos, Periódico Diagonal e en publicaciones on-line galegas. Activista maribolheras precárias.

- Anxela Caramés. Historiadora da arte. Investigadora en feminismos e arte contemporánea.

08/09/2011

IF I CAN’T DANCE, I DON’T WANT TO BE PART OF YOUR REVOLUTION BOOK LAUNCH

Launch of Conversation Pieces &
Fire Eating Air, a film programme by Cinenova

1 October 2011
If I Can’t Dance, Amsterdam

On 1 October 2011 at 20:00 hrs, If I Can’t Dance in collaboration with de Appel arts centre, presents an evening with film screenings from the collection of feminist film and video distributer Cinenova, at our headquarters at Westerdok 606-608 in Amsterdam. The films will be introduced by Cinenova member Karolin Meunier. On this occasion, If I Can’t Dance proudly presents its second publication in the field of performative art practices entitled Conversation Pieces, the fruit of our collaborative investigation into Feminist Legacies and Potentials in Contemporary Art Practice (2006-2008) that was produced in collaboration with de Appel arts centre, M HKA and Festival a/d Werf.

Cinenova is a London-based volunteer-run organization dedicated to preserving and distributing the work of women and feminist film- and video makers. For many of the filmmakers whose work is part of their collection, performativity is an essential method employed to bring feminist issues forward, to give direct expression to their ideas and to develop a different visual language. The programme Cinenova has composed for this evening, Fire Eating Air, considers the role of performance in relation to the film camera and the viewer, and looks at how this relation affects gestures of speech and the body.

Please RSVP to bookings@ificantdance.org. Space is limited.

If I Can’t Dance recommends the symposium A Little Less Conversation, organized by de Appel arts centre on Saturday 1 October at the Stedelijk Museum, Amsterdam, from 13:30 hrs until 16:30 hrs.


PUBLICATION

Conversation Pieces
2011
If I Can’t Dance and de Appel arts centre, Amsterdam

In Conversation Pieces, twelve critical thinkers confront twelve artists from the perspective of historical and present-day feminism in art, drawing from the exhibitions and performances presented by If I Can’t Dance during Edition II.

With contributions by Dieter Roelstraete & Alexandra Bachzetsis, Vanessa Desclaux & Will Holder, Lisette Smits & Karl Holmqvist, Peio Aguirre & Jutta Koether, Diana McCarty & The Otolith Group, Emily Pethick & Maria Pask, Pádraic Moore & Sarah Pierce, Paul O’Neill & Falke Pisano, Patricia Grzonka & Stefanie Seibold, Jan Verwoert & Frances Stark, Binna Choi & Haegue Yang, and Frédérique Bergholtz & Katarina Zdjelar.

Conversation Pieces. Produced by If I Can’t Dance, I Don’t Want To Be Part Of Your Revolution, Amsterdam, and de Appel arts centre, Amsterdam. Published by Revolver, Berlin. Editor: Frédérique Bergholtz. Editorial co-ordination by Tanja Baudoin & Flora Lysen. Text editing by Janice McNab. Design by Maureen Mooren. ISBN 978-90-814471-1-9. Price: EUR 17,-

Order Conversation Pieces from Revolver Publishing, de Appel arts centre or from If I Can’t Dance via info@ificantdance.org.

Special book launch discount: EUR 13,-