27/07/2012

Sónia Carvalho

A Colönia convida para a inauguração do website da artista plástica e performer Sónia Carvalho, Sábado 28 de Julho entre as 17h e as 20h, com apresentação de trabalhos novos da artista.
R. 15 de Novembro 47, 4100-421 Porto

sonianiacarvalho.com a website by Colönia

"Sónia Carvalho–autora e intérprete a solo de performances, terá sempre que quiser 'palcos' à sua disposição e públicos ávidos. Talento/s, aptidões e performativo corpo, não lhe faltam!"

Manoel Barbosa, 2012 NYC

Angelika Fojtuch / Performance Art

at FUTURE OF IMAGINATION 8
International Performance Art Event
1 – 5 August 2012
Goodman Arts Centre in Singapore
Curators: Jason Lim and Kai Lam
Artists: Zhou Bin (China) Angelika Fojtuch (Poland) Noah Warsaw (Poland) Waldemar Tatarczuk (Poland) APPENDIX: An Huy Nguyen (Vietnam) Duc Minh Hoang (Vietnam) Ngo Thanh Bac (Vietnam) Nguyen Song (Vietnam) Nguyen Duong Hai Dang (Vietnam) Tran Luong (Vietnam) Toan Duc Vu (Vietnam) Andree Weschler (France/Singapore) Jason Lee(Singapore) Jeremy Hiah (Singapore) Kelvin Atmadibrata (Indonesia/Singapore) Marla Bendini (Singapore) Rubin Hashim (Singapore) Vincent Chow (Malaysia/Singapore)

www.foi.sg
www.goodmanartscentre.sg

24/07/2012

MIGUEL BONNEVILLE #6

performance de Miguel Bonneville

Sábado 28 Julho às 21h00
DEMIMONDE (Galeria da Boavista)
Rua da Boavista, 48 / Lisboa

Miguel Bonneville #6
As autobiografias feitas por mulheres sempre foram, ao longo da história, vistas como incompletas, descontinuas, incoerentes, fragmentadas ou privadas. Vejo assim também o meu trabalho, pois sei que uma autobiografia coerente, continua e narrativa é uma impossibilidade. Será sempre incompleta, em continua transformação e regenerando-se.

Concepção e Interpretação – Miguel Bonneville / Colaboração - Sofia Arriscado, Joana Craveiro, Joana Linda, Rita Só, Cláudia Varejão, Sara Vaz / Edição – Sofia Arriscado / Design – Inês G. Ferreira, Joana Linda / Fotografia de Cena – Ynaiê Dawson / Apoio - Eira, Galeria 3+1 Arte Contemporânea / Co-Produção – Miguel Bonneville, Duplacena

ENTRADA
O valor da entrada fica ao critério e possibilidade de cada um, estendendo um convite a todos para participarem num evento cujo objectivo fundamental é criar relações com criadores das variadas comunidades artísticas e variados públicos.

Aktuelle Architektur der Kultur, AADK é uma estrutura internacional de criadores independentes cujo dogma propõe uma justaposição de práticas artísticas num processo transdisciplinar de contaminação e complementaridade.

Com residências activas em Berlim, Múrcia e Lisboa os trabalhos produzidos pelas colaborações AADK incidem sobretudo nas áreas da performance, dança contemporânea, música experimental e artes plásticas incluindo ainda uma série de publicações impressas e videografadas.

Em Lisboa, a sua base está situada na Rua da Boavista no prédio da Galeria homónima num espaço de nome Demimonde.

22/07/2012

Uma Coisa Entre Muitas: Maria Manuela Lopes : Sala do Veado, Lisboa

Conversa com a artista dia 29 de Julho 12h e 15 h.

“Este projeto revela uma exploração em torno da evocação da memória autobiográfica utilizando um período de residência no Hospital de Santa Maria e no Instituto de Medicina Molecular como desafio a um olhar aten­to para o que é, e como é estudada a perda de memória – neste contex­to a doença de Alzheimer.” Maria Manuela Lopes

19/07/2012

CES: "A manipulação xenófoba dos direitos das mulheres"

Convite à submissão de artigos para os e-cadernos ces
Organização: Júlia Garraio, Mihaela Mihai, Teresa Toldy

De há alguns anos para cá, certos discursos sobre os direitos das mulheres têm servido frequentemente de base a interesses políticos cujo objetivo é controlar e excluir determinadas comunidades. Será que estamos verdadeiramente perante uma maior consciencialização dos direitos das mulheres e um feminismo institucional que entra em confronto com certas práticas culturais e religiosas ditas “retrógradas e incompatíveis com a igualdade entre homens e mulheres”? Ou dar-se-á o caso de as referências aos direitos das mulheres constituírem apenas uma máscara para atacar determinados grupos, através de cuja exclusão o “centro” se define a si próprio? E será a Europa uma exceção? Encontrar-se-ão situações semelhantes noutras regiões do mundo, onde os direitos das mulheres são instrumentalizados com o propósito de rejeitar o “Outro”? Será possível encontrar uma linha de continuidade entre as práticas de exclusão do presente e as do passado, como por exemplo no discurso colonial no que toca a “salvar as mulheres” de práticas bárbaras?

O corte genital feminino, a institucionalização de leis da família de cariz religioso, os direitos reprodutivos, determinadas perceções dos papéis ditos “corretos” relativos a homens e mulheres ou a exploração sexual encontram-se no âmago de debates ferozes em curso na Europa, nos quais os direitos das mulheres são frequentemente usados para atingir determinados grupos culturais e religiosos. O uso das várias formas de véu muçulmano desencadeou emblematicamente reações inflamadas de vários setores da esfera pública europeia. Consequentemente, as mulheres de certas origens poder-se-ão sentir confrontadas com uma escolha trágica entre os seus direitos como indivíduos e as suas afiliações culturais e religiosas.

A “sobreculturalização” dos termos destes debates tem um impacto negativo na qualidade da deliberação do público:

1. A complexidade interna e a multiplicidade de funções que as práticas culturais desempenham para aquele/as que as praticam permanecem ofuscadas.
2. Os fatores não culturais (económicos, geopolíticos, ambientais) que afetam as vidas das mulheres são invisibilizados.
3. Promovem-se agendas imperialistas, xenófobas e racistas sob o pretexto da defesa dos direitos das mulheres.
4. Invisibilizam-se as formas de agência das mulheres dentro das suas culturas.
5. Os níveis de violência contra as mulheres ditas “emancipadas” no Ocidente permanece ausente da discussão.

Este número temático do e-cadernos ces pretende apresentar uma análise atenta e rigorosa de algumas destas questões, interrogando em que medida a tensão entre os direitos individuais e os direitos culturais/religiosos é real e insuperável, ou fabricada com o objetivo de proteger certos interesses políticos.

Convida-se à apresentação de artigos sobre a culturalização e a instrumentalização dos direitos das mulheres na esfera pública de vários países, bem como artigos que abordem a tão debatida tensão entre os direitos civis e os direitos políticos, por um lado, e os direitos culturais e religiosos, por outro. Aceitam-se também artigos que interroguem a dimensão institucional das seguintes questões: são bem-vindas tanto críticas das instituições existentes, como propostas construtivas de reforma. Embora o nosso foco seja a Europa contemporânea, também se aceitam contributos sobre outras épocas e regiões em que se verifiquem processos de instrumentalização das mulheres e dos seus direitos com objetivos racistas e xenófobos.

Aceitamos uma pluralidade de posições teóricas e metodológicas e encorajamos propostas da sociologia e política social, das políticas públicas, da história, teologia, filosofia política, dos estudos culturais, bem como artigos de ativistas e juristas. Através de um diálogo interdisciplinar entre as diferentes perspetivas esperamos contribuir para um aprofundamento dos debates em curso.

18/07/2012

RESGATE de Isabel Carvalho

(Livraria Pinto dos Santos)
Rua de Santo António, 137
Guimarães
21 de Julho 2012 às 18h

com a presença da autora
e de António Preto, director da colecção

edição
Pé de Mosca

Resgate, de Isabel Carvalho
É possível que já alguém se tenha lembrado de dizer que se a política se faz na praça pública, a história se confecciona em casa. Sequestradas por pai ou marido no recatado território da casa, foi entre as panelas e a costura que as mulheres congeminaram o segredo. Elas sabem, desde sempre, que não há história sem sigilo, nem silêncio sem palavras. Ouvi uma vez a um padre, num casamento, que a casa é o trono a partir do qual a mulher governa o mundo. Quase sempre filhos de mães dominadoras, os padres pouco sabem de mulheres e alguns deles chegam mesmo a convencer-se de que Eva era santa. Eles leram algures que o anjo Gabriel, descido à terra, encontrou Zacarias no templo e a Virgem Maria em casa, lendo Isaías. Os anjos não têm sexo, mas sabem distinguir bem o espaço público do espaço doméstico. Perdida em leituras, a Virgem foi talvez a primeira Bovary de que há memória, e a história que ela engendrou ainda perdura: foi a mulher que inventou o homem, mas foi o homem que disse como havia de ser inventado. Porque assim se fez, é uma questão sem resposta. Sabe-se apenas, depois de Hanna Arendt, que a vida, a acção e o pensamento só são humanos na medida em que possam ser contados, partilhados com outros para que eles completem a narrativa recorrendo às suas próprias memórias, fazendo da história uma revelação do “como”. A vida é, por certo, uma narrativa, mas isto nada esclarece da primeira pessoa do plural que atravessa todos os textos de Isabel Carvalho. Quem é esse estranho “nós”, de onde vem e como se formou, ninguém sabe. Resgate é o título de uma operação de salvamento que toma a forma de uma lista de objectos familiares, inventário de uma herança que é também uma colecção de aforismos. Direi mesmo um breviário ou livro de orações para todas as horas do dia. Este teatro de objectos de uso comum, que fazem o espaço e o tempo da casa num triplo movimento – de dentro para fora, de ontem para hoje, do singular para o plural (uno, duplo, múltiplo) –, redesenha uma cartografia do privado e do público para melhor aferir os seus limites. Emanação e projecção são os interlocutores do diálogo que define os objectos. Para perceber o que distingue e aproxima um bengaleiro dum bidé não basta olhar para os objectos, é preciso compreender que estes carregam com eles uma longa história de comércios, usos e penhoras, que se intersectam entre a decoração, a linguagem e a política. O propósito de Isabel Carvalho é, por isso, muito simples: de mulher para mulher, trata-se de olhar olhos nos olhos para a Europa dentro de casa. Uma casa que precisa de ser arejada, um resgate que é a construção da narrativa e uma interrogação: qual a linguagem das mulheres?
António Preto

“Como pode ser a Europa resgatada?”, perguntei-me.

Delirar outra Europa como processo – ritual de passagem – para afirmar um desejo de resgate individual, mas inevitavelmente integrado nas comunidades a que cada um pertence: da comunidade a dois à comunidade dos “membros” europeus que formam o “corpo” da Europa. A quantas comunidades pertencemos em simultâneo? À dos que vivem e que morrem, dos que produzem e que consomem, dos que se reproduzem, dos que crêem e dos incrédulos, dos que se embriagam e dos que são abstémios, etc.

Este livro situa o delírio no espaço doméstico – no centro da batalha entre o encerramento e a abertura entre o mofado e o arejado, entre o isolamento e a comunhão – que nos objectos dispostos encontra referências para se expandir.

A narrativa concretiza o delírio transformando-o em memória.

A narrativa parte da decoração e não é ela (decoração) enquanto arranjo, composição, disposição de objectos e do que eles significam também insistência em fazer memória e, através dela, construir identidade?
Isabel Carvalho

12/07/2012

Disobedient Video in France in the 1970s: Video Production by Women’s Collectives





                                                
On Tuesday 17 and Wednesday 18 July 2012, The Kitchen will screen feminist videos produced by French militant groups during the 1970s. Organised by Stéphanie Jeanjean and Alaina Claire Feldman, the screenings will be followed by discussion with K8 Hardy, Kate Millet, Georgia Sagri, Martha Wilson and more to be announced.
During the early 1970s in France, several activist collectives composed almost entirely of women, such as Video Out, Vidéa and Les Insoumuses, took up the new portable video camera as an immediate and accessible tool to promote feminism, direct democracy, and political action. The two-evening event acknowledges their place, role, and contribution to the histories of video and feminism, while seeking to create new appreciation for their work today.
Loosely organized around the themes of protest and satire, the events at The Kitchen will give these videos their English language debut. Screened with subtitles, the videos will be followed by discussions with artists, scholars, and feminists who have been influenced, directly or indirectly, by the practices of these pioneering feminist collectives. Jeanjean and Feldman have worked together to unearth their videos with the intent to merge them into the Western canon of media studies and give them a larger audience.
The Afterall journal article on the subject 'Disobedient Video in France in the 1970s: Video Production by Women’s Collectives' by Stéphanie Jeanjean is available to read here.
Maso et Miso Vont en Bateau: 1970s Feminist Video by French Militant Collectives
Tuesday 17 and Wednesday 18 July 19.00
The Kitchen
512 West 19th Street
New York
NY 10011
For more information visit The Kitchen website.
Image: Cathy Bernheim, Ned Burgess, Catherine Deudon, Suzanne Fenn and Annette Levy-Willard, Grève des femmes à Troyes (Womens Strike in the City of Troyes), 1971, black and white video, sound, 55min. Courtesy Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir (archive and distribution)

03/07/2012

Marianne Wex „Weibliche" und „männliche" Körpersprache als Folge patriarchalischer Machtverhältnisse




Opening: 5 July, 7pm
6 July–9 September 2012


Badischer Kunstverein
Waldstraße 3
76133 Karlsruhe, Germany
www.badischer-kunstverein.de


Marianne Wex
"Female" and "Male" Body Language as a Result of Patriarchal Structures

("Weibliche" und "männliche" Körpersprache als Folge patriarchalischer 
Machtverhältnisse)

Badischer Kunstverein presents Marianne Wex in her first comprehensive solo exhibition in
Germany since the 1970s. From 1972 to 1977 Wex photographed people and their body
language on the streets of Hamburg and subsequently classified her photos into different
categories. She juxtaposed women and men according to the specific positioning of arms and
legs, feet, knees, elbows, hands, shoulders, and heads. She was interested in the degree to
which gender-specific conditioning and hierarchy are reflected through everyday poses and
gestures. In order to expand her research, Wex supplemented the approximately 5000
photographs taken in public spaces with rephotographed pictures from mass-media sources
and statuary from antiquity and the Middle Ages.

Marianne Wex's vast work of photographic taxonomy is at once conceptual and documentary,
personal and polemical. It elucidates a specific approach to the medium of photography and to
the appropriation of found image material. At the same time, her work has its roots in the
feminist movement of the 1970s, with the collaged photo panels having been shown for the first
time in 1977 as part of the exhibition "Women Artists International 1877–1977" at NGBK in
Berlin.

Co-curated by Mike Sperlinger, London.

The display structure has been developed in cooperation with artist Ruth Buchanan and
architect Andreas Müller. With special thanks to the archive bildwechsel, Hamburg,
www.bildwechsel.org.

Marianne Wex (b. 1937 in Hamburg) lives and works in Höhr-Grenzhausen, Germany.